https://straafquixeramobim.org Mon, 28 Apr 2025 19:29:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://straafquixeramobim.org/wp-content/uploads/2025/04/cropped-LOGOSTRAAF-32x32.png https://straafquixeramobim.org 32 32 Luta histórica para tornar o 1º de maio Dia do Trabalhador atravessa gerações https://straafquixeramobim.org/2025/04/28/the-best-vr-headsets-and-games-to-explore-the-metaverse/ Mon, 28 Apr 2025 12:01:49 +0000 https://optimus.qsandbox.com:3443/app_user/qsu6361/site/ayushstha143-magazinex-demo.sites.qsandbox.com/?p=287

Foi no fim do século 19 que trabalhadores e trabalhadoras que viviam uma realidade desgastante e desesperadora com o custo de vida alto e salários baixos se mobilizaram por mudança. Naquela época era comum a existência de jornada de 14 horas ou mais nas fábricas. Não é à toa que a luta pela redução da jornada de trabalho era assunto constante nos debates de operários e operárias de mundo todo.

Em julho de 1917 a primeira grande greve que parou o Brasil durante uma semana envolveu 50 mil operários da cidade de São Paulo. Naquela época o país enfrentava carestia, alta do custo de vida e salários defasados.

As paralisações eram casos de polícia. A grande greve de 1917 teve 200 mortos, incluindo operários e policiais, segundos documentos do Arquivo do Senado Federal.

Mobilização de trabalhadores

Não existia nenhum direito trabalhista no país. Mas graças à luta dos movimentos dos trabalhadores que, ao longo dos anos, o 1º de Maio se consolidou como um dia de reflexão e reafirmação de luta da classe trabalhadora que move o Brasil e ao longo dos anos, a data foi sendo incorporada pelo movimento sindical como um dia de luta por direitos.

Documentos da época guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, revelam que, ao oficializar o Dia do Trabalhador há mais de cem anos, muitos sindicatos já se mobilizavam no 1º de maio para organizar comícios e protestos contra a exploração no trabalho.

A celebração da data já havia começado a partir de 1890, quando os movimentos de operários originados pela revolução industrial surgiram fazendo com que no início do século 20 nascessem os primeiros sindicatos. Mas, somente em 1924, o então presidente Arthur Bernardes, decretou, oficialmente no país o 1° de maio como Dia Internacional do Trabalhador. (Abaixo o documento original da lei que em 1924 tornou o 1º de maio feriado).

 (Arquivo do Senado)

 
Era Vargas

No ano de 1930, o presidente Getúlio Vargas passa a garantir uma série de reivindicações históricas dos trabalhadores mas, em contrapartida, proibiu as greves. Em 1º de Maio de 1940, Vargas institui o salário mínimo nacional e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), implementada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então presidente, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil.

Ditadura militar

Durante a ditadura militar no Brasil (1964–1985), milhares de pessoas foram perseguidas, torturadas, mortas ou desapareceram por se oporem ao regime. Sindicatos foram fechados, mas o movimento sindical resistiu. Em 1979, metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, entraram em greve exigindo 78% de reajuste salarial. Assembleias lotaram o estádio da Vila Euclides e, apesar da greve ser declarada ilegal, o movimento persistiu.  A mais marcante dessas assembleias foi a de 1ºde maio daquele ano com 150 mil trabalhadores liderados por uma pessoa que mudaria a história desse país: Luiz Inácio Lula da Silva. Lula propôs uma trégua. A greve terminou com um reajuste de 63% e o sindicato retomou sua gestão. Nascia o embrião do novo sindicalismo brasileiro.

Roberto Parizotti
1º de Maio de 1997 em São Bernado do Campo
Luta começou no século 19

Nos Estados Unidos, no século 19, durante a época da expansão da revolução industrial, se começou a formar grandes centros urbanos com concentração de trabalhadores. Dando início a uma nova configuração das relações de trabalho surgia e exacerbava a característica histórica da relação entre poder econômico e proletariado – a exploração da mão de obra – levando a classe trabalhadora a se unir para protestar e exigir direitos, como os brasileiros e brasileiras farão mais uma vez neste ano em todo o país.

No dia 1° de maio de 1886 se iniciou em Chicago, nos Estados Unidos, uma histórica greve geral, convocada pela Federação dos Grêmios e Uniões organizadas dos Estados Unidos e do Canadá, que parou mais de cinco mil fábricas com cerca de 340 mil operários nas ruas. Eles lutavam em favor da jornada de trabalho de oito horas diárias. Liderados por essas entidades, os operários deram início a uma onda de manifestações exigindo direitos, que pararam os parques industriais.

Houve conflito e repressão. O movimento foi violentamente sufocado pela polícia, com um saldo de várias prisões e mortes. Três dias depois, 38 operários estavam mortos, 115 ficaram feridos e foi decretado Estado de Sítio em Chicago. Sindicatos foram fechados. Mais de 300 líderes grevistas foram presos. Quatro manifestantes foram posteriormente enforcados em praça pública. Eles ficaram conhecidos como “mártires de Chicago”.

A data se tornou, então, um marco na luta por direitos da classe trabalhadora e uma expressão nítida da eterna luta de classes na história da humanidade, dando origem ao Dia Internacional do Trabalhador.

CUT no 1º de Maio

Desde a sua fundação, em 1983, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), reforça a luta dos trabalhadores por direito no 1º de Maio, tradicionalmente, junto a outras as centrais que vieram posteriormente e com movimentos sociais.

Em mais de 40 anos, a CUT promove atos do dia do trabalhador que reúnem intervenções artísticas, políticas e de lideranças sindicais para proporcionar ao trabalhador conteúdo para reflexões sobre a sua importância na sociedade e, consequentemente, sobre seus direitos.

Roberto Parizotti
1º de Maio em 2018, na Praça da República, SP.

O 1º de Maio é uma data para que cada trabalhador brasileiro que, com sua força de trabalho, faz o Brasil acontecer, tenha consciência de que sem ele, o país não cresce e não se desenvolve e, portanto, a ele é justo que se dê condições dignas de vida e que se promovam políticas de igualdade social.

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Desenrola Rural: Uma Oportunidade para Regularizar Suas Dívidas e Fortalecer a Agricultura Familiar https://straafquixeramobim.org/2025/04/28/coronavirus-protein-treatment-trial-a-breakthrough/ Mon, 28 Apr 2025 11:53:31 +0000 https://optimus.qsandbox.com:3443/app_user/qsu6361/site/ayushstha143-magazinex-demo.sites.qsandbox.com/?p=283

Desenrola Rural é um programa do Governo Federal criado para ajudar quem está com dívidas, como agricultores(as) familiares, assentados(as) da reforma agrária, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais. A ideia é ajudar essas pessoas que estão enfrentando dificuldades financeiras e ajudar a colocar a vida financeira em dia, sem muitos percalços. O programa, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), oferece uma oportunidade para regularizar as pendências e facilitar o acesso a crédito rural, ajudando a fortalecer ainda mais a agricultura familiar no Brasil.

Com descontos de até 96%, o Desenrola Rural oferece uma chance única de sair da inadimplência e recomeçar com o pé direito.

O que o Desenrola Rural tem a oferecer:

  • Ajudar a quitar ou renegociar dívidas que estão em atraso, com condições facilitadas;
  • Permitir que os(as) agricultores(as) familiares regularizem a situação e voltem a acessar o crédito necessário para seguir produzindo;
  • Facilitar o acesso a linhas de crédito do Pronaf, para impulsionar a produção de quem vive da agricultura familiar;
  • Contribuir para o fortalecimento da produção agrícola no Brasil, aumentando a oferta de alimentos;
  • Estimular a recuperação das dívidas inscritas na Dívida Ativa da União e dos recursos que foram lançados a prejuízo de Fundos Constitucionais de Financiamento e de instituições financeiras.

“O programa Desenrola Rural é uma excelente oportunidade para os(as) agricultores(as) familiares que, por diversas razões, se encontram inadimplentes, regularizarem as suas dívidas em atraso.

A orientação da Fetraece é para os/as agricultores/as familiares que estão enquadradas no programa Desenrola Rural, que puderem liquidar as suas dívidas, que o façam o quanto antes, aproveitem os descontos que podem chegar até a 96%, a depender do valor da dívida.

Após quitarem as dívidas do PRONAF, em atraso, os/as agricultores/as familiares podem voltar a acessar crédito novo para financiar o desenvolvimento das suas unidades familiares de produção agrária.” Destaca o Secretário de Política Agrícola da Fetraece, Joathan Magalhães.

Quem pode participar?

Esse programa é voltado para todos os(as) agricultores(as) familiares, incluindo pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, cooperativas da agricultura familiar, produtores com dívidas no Pronaf e com outras instituições financeiras, além daqueles que possuem dívidas de Crédito de Instalação e quem tem dívidas inscritas na Dívida Ativa da União.

Como acessar?

Se você tiver alguma dúvida ou se sentir perdido no processo, pode contar com a ajuda de sindicatos, associações e entidades que estão aí para dar aquele apoio e orientação para que tudo dê certo. O Desenrola Rural é uma ótima chance para colocar suas finanças em ordem e retomar a confiança no trabalho, com acesso a novos créditos que vão ajudar a investir no que realmente importa: a sua produção.

Para mais informações, acesse o site oficial do Desenrola Rural.

Fonte: https://www.gov.br/mda/pt-br/desenrola-rural

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Entidades pedem agilidade na execução do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos https://straafquixeramobim.org/2025/04/28/dramatic-footage-shows-a-house-collapsing-due-to-a-thunderstorm/ Mon, 28 Apr 2025 11:51:31 +0000 https://optimus.qsandbox.com:3443/app_user/qsu6361/site/ayushstha143-magazinex-demo.sites.qsandbox.com/?p=281

Cerca de 30 coletivos e organizações, entre elas a CUT, emitiram uma carta em defesa do Programa de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que se encontra paralisado.

Na carta, os movimentos sociais dos campos, águas, florestas e da cidade, entidades sindicais e estudantis, reunidos na plenária nacional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, expressaram indignação em relação à paralisação do Pronara e à falta de diálogo na condução deste processo.

A carta foi endereçada, no início deste mês, à reunião da Frente Parlamentar Mista de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e de Combate à Fome no Brasil em parceria com a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF) e com o Núcleo Agrário do Partido dos Trabalhadores.

Leia aqui a íntegra da carta

Subscrevem

Associação Brasileira de Agroecologia – ABA

Associação Comunitária de Educação em Saúde e Agricultura (Acesa/MA)

Amigas da Terra Articulação Nacional de Agroecologia – ANA

Associação dos Geógrafos Brasileiros-seção Dourados

Mandato do Deputado Renato Roseno (PSOL/CE)

Centro de Estudos Bíblicos – CEBI/MS

Conselho Indigenista Missionário – CIMI

Comitê de Dourados Contra os Agrotóxicos

Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ

Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais – CONTAR

CPP Regional de Santarém

Central Única dos Trabalhadores – CUT

Escola Latino Americana de Agroecologia – ELAA/MST

Executiva Nacional dos Estudantes de Nutrição – ENEN

Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB

Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão – FETAEMA

Organização Pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas – FIAN

Instituto de Defesa de Consumidores – IDEC

Instituto Iacitata Amazônia Viva

Núcleo de Estudos Ambientais e em Saúde do Trabalhador – NEAST/UFMT

Movimento Ciência Cidadã Movimento de Mulheres Camponesas – MMC

Movimento das/os Pequenas/os Agricultoras/es – MPA

Movimento das/os Trabalhadoras/es Rurais Sem Terra – MST

Rede de Agroecologia do Maranhão – RAMA

Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares – RENAP

Terra de Direitos

Via Campesina Brasil

Grupo Operativo da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida:

Associação Brasileira de Agroecologia – ABA

Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO

Articulação Nacional da Agroecologia – ANA

Central Única dos Trabalhadores – Secretaria Nacional de Meio Ambiente e Secretaria Nacional de Saúde – CUT

Confederação das/os Trabalhadoras/es Assalariadas/os Rurais – CONTAR

Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ

Executiva Nacional dos Estudantes de Nutrição – ENEN

Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

Movimento de Mulheres Camponesas – MMC

Movimento das/os Pequenas/os Agricultoras/es – MPA

Movimento das/os Trabalhadoras/es Rurais Sem Terra – MST

Movimento Pela Soberania Popular na Mineração – MAM

Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais – MPP

Organização Pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas – FIAN

Rede de Agroecologia do Maranhão – RAMA

Rede Nacional de Médicas/os Populares Terra de Direitos

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Crédito Fundiário, Desenrola Rural e parceria forte no campo https://straafquixeramobim.org/2025/04/24/7-recurring-weight-loss-myths-dispelled/ Thu, 24 Apr 2025 15:04:45 +0000 https://optimus.qsandbox.com:3443/app_user/qsu6361/site/ayushstha143-magazinex-demo.sites.qsandbox.com/?p=293

Na última quarta-feira (23), Quixeramobim foi palco de um importante seminário promovido pelo MDA, onde foram apresentados o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e o Desenrola Rural, pelo José Wilson Gonçalves, Superintendente do MDA/Ceará.

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Quixeramobim marcou presença com força total, representado pelo presidente @kimdosindicato , o secretário de políticas agrárias @rogerio.elias.98 , a secretária geral @edileuzabarrosoliveira e o técnico @samuel.pinheiro.583 , reafirmando o compromisso do STRAAF com a luta pela terra, pelos direitos e pelo fortalecimento do campo!

💥 O PNCF garante: ✅ 25 anos pra pagar
✅ Juros de só 0,5% ao ano
✅ Bônus de 40% pra quem paga em dia
✅ ATER por 5 anos
✅ Escritura direto no nome do agricultor! 📜

📍 Só no Ceará já são mais de 9 mil famílias beneficiadas e mais de 900 propriedades adquiridas! 👏

Também estiveram presentes:
◾ Pepeu Rabelo (consultor do programa)
◾ Diretor regional da EMATERCE Albanir, IARTE, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e lideranças locais.

Com união, organização e luta coletiva, seguimos construindo um futuro com dignidade para quem planta o presente! 

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Governo Federal lança nova chamada do Programa de Aquisição de Alimentos e fortalece a agricultura familiar no Ceará https://straafquixeramobim.org/2022/08/28/study-berries-plays-a-role-in-child-obesity/ Sun, 28 Aug 2022 12:04:15 +0000 https://optimus.qsandbox.com:3443/app_user/qsu6361/site/ayushstha143-magazinex-demo.sites.qsandbox.com/?p=291

O Governo Federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), abriu uma nova chamada para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). A iniciativa representa um passo fundamental para fortalecer a agricultura familiar e garantir o abastecimento de alimentos para populações em situação de vulnerabilidade.

Os agricultores e agricultoras familiares já podem submeter suas propostas para comercializar a produção pelo PAA/CDS. Segundo o secretário de Política Agrícola da Fetraece, Joathan Magalhães, a medida é essencial para ampliar o acesso das cooperativas e associações da agricultura familiar ao mercado institucional:

“No Brasil, a agricultura familiar é uma categoria social, econômica e política que engloba homens e mulheres rurais que desenvolvem atividades agrícolas, pecuárias, artesanais, serviços e turismo rural em regime de economia familiar. O último Censo Agropecuário do IBGE (2017) mostrou que, se o Brasil contasse apenas com a produção da agricultura familiar, seria o 8º maior produtor de alimentos do mundo, movimentando cerca de US$ 55,2 bilhões ao ano. No Ceará, os números também são expressivos: 686.473 agricultores e agricultoras familiares detêm 297.862 imóveis rurais, ocupam 3.342.608 hectares e movimentam R$ 2,2 bilhões ao ano.”

A Fetraece, em parceria com a Superintendência da Conab no Ceará, reforça a importância do PAA/CDS como uma alternativa consolidada para a inclusão da agricultura familiar no mercado. O programa, que vem sendo executado desde 2003, permite que produtos da agricultura familiar sejam adquiridos pelo governo e distribuídos a entidades socioassistenciais, garantindo alimentação de qualidade a quem mais precisa.

Para 2025, o Governo Federal destinou um aporte de R$ 500 milhões para o PAA/CDS, e a expectativa é que um volume significativo desses recursos chegue ao Ceará para fortalecer e expandir o programa no estado. “Esperamos que esse investimento possibilite a ampliação da venda de produtos para o programa, beneficiando um número maior de cooperativas e associações da agricultura familiar”, destacou o secretário.

Critérios para participação

As propostas devem ser submetidas por meio do sistema PAANet até o dia 20 de março. Para este ano, o Grupo Gestor do Programa (GGPAA) estabeleceu critérios que garantem prioridade para grupos historicamente marginalizados e incentivam a inclusão social. As propostas devem contar com, no mínimo, 50% de participação feminina, sendo que quanto maior a presença de mulheres, maior será a pontuação recebida. Também terão prioridade os projetos que envolvam jovens rurais, comunidades indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária e aqueles que adotem práticas agroecológicas e orgânicas.

Outro critério adotado para 2025 considera o histórico de execução das organizações participantes. As que possuem execução acima de 70% em projetos anteriores ou que submeteram propostas nos últimos dois anos sem terem sido contratadas receberão pontuação adicional. Além disso, projetos de até R$ 500 mil receberão pontuação diferenciada, incentivando a participação de um maior número de produtores familiares.

A Fetraece reforça a importância do PAA como um mecanismo essencial para garantir renda aos agricultores familiares e fortalecer a segurança alimentar da população. A entidade segue mobilizada para garantir que os recursos cheguem ao Ceará e que mais famílias possam ser beneficiadas pelo programa.

Para mais informações sobre os critérios e a participação no PAA, acesse os sites do MDAMDSConab e Agência Brasil.

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